Seletividade alimentar infantil, o que fazer?

Seletividade alimentar infantil refere-se à resistência ou recusa de uma criança em experimentar ou consumir alimentos variados.

É comum que muitas crianças apresentem certos graus de seletividade, que pode variar desde uma recusa em experimentar alimentos novos até a exclusão completa de grupos inteiros de alimentos.

A seletividade alimentar infantil pode ser causada por uma variedade de fatores, como a textura, o sabor, a aparência ou o aroma dos alimentos. Além disso, problemas médicos, estresse emocional e pressões sociais podem desempenhar um papel na seletividade alimentar infantil.

COMO AJUDAR A CRIANÇA NESSA SITUAÇÃO?

Para lidar com a seletividade alimentar infantil, os pais podem seguir algumas estratégias. Uma delas é oferecer uma variedade de alimentos e permitir que a criança escolha o que quer comer.

É importante não forçar a criança a comer algo que ela não quer e permitir que ela experimente novos alimentos de forma gradual.

Outra estratégia é envolver a criança no processo de compra e preparação dos alimentos. Isso pode ajudar a aumentar o interesse e a curiosidade da criança em relação aos alimentos.

Também é importante estabelecer rotinas regulares para as refeições e evitar oferecer lanches ou alimentos muito próximos às refeições principais, pois isso pode diminuir o apetite da criança.

IMPORTÂNCIA DA INTRODUÇÃO ALIMENTAR PARA ESSE PROCESSO

A introdução alimentar (IA) é um momento importante para todas as crianças crianças, especialmente para aquelas com seletividade alimentar. Durante essa fase, os pequeninos desenvolvem suas preferências alimentares e aprendem a aceitar novos alimentos.

Uma introdução alimentar bem-sucedida pode ajudar a prevenir ou diminuir a seletividade, permitindo que as crianças experimentem uma variedade de sabores e texturas desde cedo.

No entanto, essa introdução deve ser feita de forma gradual e respeitando as preferências da criança. Os pais devem consultar um pediatra ou nutricionista para orientação sobre a introdução alimentar e como lidar com a seletividade alimentar infantil.

QUANDO COMEÇAR A IA?

A fase ideal para dar início à introdução alimentar seria após os 6 meses de amamentação, onde o bebê estava somente com leite materno ou fórmula, começará uma nova aventura: experimentar cores, sabores, cheiros e texturas diferentes.

Entretanto, na ânsia de ver o bebê comendo mais, muitos pais começam a oferecer sempre os mesmos alimentos. Dessa forma, o bebê vai se desenvolvendo com uma alimentação limitada que geralmente se resume a arroz, feijão ou massa. Fazendo assim com que não aceite bem verduras, frutas, alimentos com cores ou formatos diferentes.

REINTRODUÇÃO ALIMENTAR

Saindo do pré suposto de uma criança que teve uma alimentação limitada no período da IA, é necessária a reintrodução alimentar para descobrir novos alimentos. Bebês são curiosos e tendem a querer segurar as coisas e experimentar com maior liberdade se tiverem controle maior da situação.

Portanto, para diversificar a alimentação da criança é importante oferecer uma variedade maior de frutas e verduras, por exemplo. Utilizar esse método pode ajudar a reintroduzir alimentos diferentes às refeições.

Mesmo que o bebê já seja maiorzinho e já tenha tido contato com comida, é bom ficar atento,principalmente nas primeiras tentativas.

Os pais devem ficar tranquilos quanto o reflexo de GAG, que parece uma ânsia de vômito mas é apenas um mecanismo de defesa natural do organismo da criança. Ainda pode acontecer mas deve haver atenção aos tamanhos, consistências e formatos oferecidos.

CONCLUSÃO

Por fim, é fundamental que os pais e cuidadores tenham paciência e não criem conflitos durante as refeições. A seletividade alimentar infantil pode ser um processo longo e gradual, e é preciso que os pais respeitem o ritmo e as preferências da criança enquanto continuam a oferecer uma variedade de alimentos saudáveis.

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